A experiência desta semana mostrou-nos que a água no estado sólido ocupa mais espaço, mas que também é menos densa que a água no estado líquido.
O materiais utilizados foram dois recipientes com água, corante vermelho, um pau de espetada e um pedaço de papel, para fazer de vela.
Quando tiraste o teu barco do congelador pudeste verificar que aumentou o volume, isto é, o gelo passou a ocupar mais espaço que a água. Embora isto aconteça a quantidade de água é a mesma que de gelo, o que faz com que o gelo seja menos denso que a água. Como o gelo é menos denso que a água faz com que fique a flutuar e o teu barco não vai ao fundo.
À medida que o gelo do barco vai derretendo o corante vai-se dissolvendo na água fazendo uns efeitos engraçados.
Na sequência, de um texto estudado, na semana passada, de Patrícia Joyce, continuámos , hoje, a história
Aqui fica o texto original e de seguida, o final que escolhemos para esta história.
O Inverno
O Vento Norte acordou, olhou para o calendário pendurado numa estrela, e, alvoraçado, ordenou à Brisa, sua mulher:
- Prepara-me um bom farnel! Já chegou o meu amigo Inverno e tenho que o ajudar. O Outono deixou tudo muito atrasado.
- Ainda ontem- disse a Brisa- vi muitas folhas verdes nas árvores.
- Vou arrancá-las todas-disse o Vento Norte.
- Ai que mau, tu és! Toda a gente tem medo de ti. Até eu me deixo ficar em casa quando sais. Ai que mau tu és! Ai de mim com tal marido!
- Faço a minha obrigação- replicou o Vento Norte . _ Sem a ajuda do meu sopro, que seria do amigo Inverno?
- Poupa ao menos a videira Trincadeira, não vá o Sol melindrar-se: ainda há pouco a pintou de vermelho.
- Não gosto de vermelho, nem gosto de verde. Eu e o Inverno vamos pôr tudo da cor do frio, da chuva e do nevoeiro.
- Ai que mau tu és!- repetiu a Brisa a chorar.- Ai de mim com tal marido!
História de Um Bago de Uva-Patrícia Joyce
Após adiscussão, o Vento Norte, saiu furioso de casa e foi ao encontro do seu amigo Inverno.
Estes dois eram violentíssimos com a Natureza.Em dias de tempestade ninguém os parava, tudo destruíam.
Nem mesmo os pedidos de Brisa resultavam.
Enfurecidos e gelados, transformaram a Natureza num cenário triste e sem vida.
As árvores despidas, tremiam de frio e os seus ramos, quase partidos baloiçavam entristecidos e frágeis.
Já os animais nem se atreviam a sair das suas tocas.
Reinava o mau tempo.Estava um frio de rachar!
O Vento Norte disse ao seu amigo Inverno:
-Ainda não terminou o nosso trabalho, falta destruir a tão vicosa videira Trincadeira!!!
-Tens razão, mãos à obra-disse o Inverno satisfeito e vingativo...
O Sol, escondido entre as nuvens, ouviu toda a conversa atentamente e no final exclamou:
- Realmente vós sois horríveis, aBrisa tem toda a razão, quando se queixa de tal traste de marido que arranjou, em breve ver-se-à livres de vós.
Sem dar importãncia ao que o Sol dizia, continuaram o seu caminho aé encontrarem a pobre videira amedrontada.
Quando se preparavam para a destruir, o Sol brilhou com tanta intensidade que os dois demónios tiveram de fugir, pois ficaram completamente cegos.
Chegado a casa, o Vento Norte ia tirar satisfações do que havia dito o Sol acerca de sua mulher, quando esta já estava preparada com suas malas para sair de casa.
Delicadamrente, comunicou ao marido a sua decisão.
Ia ter com o Sol, para poder ter uma vida brilhante e tranquila, andando suavemente de mão dada com o seu novo amor em paz e sossego, num ambiente calmo e sem maldade.
O Sol, a Brisa e a videira Trincadeira tornaram-se amigos inseparáveis, eram muito felizes.
Texto coletivo
Terminámos o nosso painel de inverno, o que acham?
Fizemos um belo boneco de neve e respetivos flocos, com a ajuda da professora de Expressões .
Com bolas de ping pong e pinhas pusemos uns patins aos nossos desportistas de inverno, os quais pendurámos no nosso galho para completar a decoração desta linda e silenciosa estação do ano.
Bem vindo é o inverno
Inverno que chega
Chega cheio de frio
Frio está, nesta estação
Estação onde nos devemos agasalhar
Agasalhar com roupas quentes
Quentes estão as casas
Casas com lareiras
Lareiras que nos protegem do frio
Frio está muito
Muita chuva e vento
Vento que arrasta as folhas
Folhas caídas
Caídas das árvores
Árvores que ficam despidas
Despidas no inverno
Inverno triste e solitário.
Leonardo
A partir de uma imagem dada, cada um de nós inventou a sua própria história.
A nossa experiência desta semana permitiu-nos ver bolas de sabão a flutuar, fenómeno provocado por densidades diferentes.
Ustilizámos um frasco de vidro, bicarbonato, vinagre e água com detergente para fazer bolas de sabão.
Depois,atirámos bolas de sabão para o interior do frasco.
Entre o bicarbonato de sódio e o vinagre (ácido acético) dá-se uma reação química.
Desta reação resulta a libertação de um gás incolor que se chama dióxido de carbono que, por ser mais denso do que ar que nos rodeia, fica aprisionado no fundo da jarra.
As bolas de sabão que conseguiram entrar dentro da jarra, e que não rebentaram ao tocar na superfície da jarra, parecem ficar a flutuar no ar sem motivo aparente. Mas agora já sabes que, por estarem cheias de ar menos denso que o dióxido de carbono, ficam a flutuar sobre este.
Fomos convidados, a pedido da equipa de educação especial, a responder a esta questão tão complexa.
Cá ficam as nossas opiniões.
-Sim, porque as pessoas deficientes e de outras raças têm por lei, os mesmos direitos. (Marco)
-Sim. Os direitos são para todos. Por fora podemos ser diferentes, mas no fundo temos sempre um sentimento igual que nos une. (Inês)
-Eu acho que sim, mas às vezes isto não acontece com todas as pessoas, devido a terem outra raça, ou serem deficientes. Todos temos os mesmos direitos independentemente das nossas diferenças. (Nuno)
-Sim. Os direitos são iguais para todos, porque somos todos iguais e não temos diferenças que possam pôr em causa os direitos que nos assistem. (Tiago)
-Sim, as pessoas podem ser gordas, feias, pobres, ricas, deficientes, mas os direitos permanecem iguais para todos. (Rui)
-Sim, porque todos têm vários direitos perfeitamente iguais, mesmo sendo diferentes. (Catarina Isabel)
-Sim, os de raça negra, branca, ricos, ou pobres têm o direito à igualdade. (Diogo)
-É verdade porque todas as pessoas de qualquer raça têm os mesmos direitos, sempre (Luís Pedro)
-Sim, porque as pessoas que estão a passar momentos difíceis como andar em cadeiras de rodas são especiais como nós, usufruem apesar das suas limitações, dos mesmos direitos. (Mariana)
-Sim, porque todos são seres humanos, crianças…com os mesmos direitos. (Filipa)
-Sim, mesmo que sejam diferentes em aspeto, têm os mesmos direitos. (Leonardo)
-Sim, porque as pessoas podem ser diferentes, mas têm os mesmos direitos. (Jéssica)
-Sim. Nós podemos ser de outra raça, mas temos todos os mesmos direitos. Eu sei que ninguém é igual; se eu tenho comida na mesa todas as pessoas também deveriam ter, isto quer dizer que se tenho família e comida, todos deveriam ter o mesmo que eu, apesar de nem sempre isto acontecer e de se estar sempre a falar na “tal igualdade”. (Bárbara)
-Raça branca ou negra, não interessa, pois os direitos, são ou deveriam ser, iguais para toda a gente. (Ana Catarina)
-Temos todos os mesmos direitos, sejamos altos ou baixos, magros ou gordos, pretos ou brancos. (Alexandra)
-Infelizmente, eu penso que os direitos não assistem a todos da mesma maneira. Existem muitas barreiras que impedem os cidadãos de usufruírem de algo que lhes foi atribuído, considerando a igualdade um direito fundamental do ser humano. (Professora Ana Leite)
. DIA DO AGRUPAMENTO-QUADRO...
. LIVRO DAS HISTÓRIAS DA SA...
. HISTÓRIA DA SALA DOS OCEA...